Li esse livro em junho para falar a verdade, mas não tive tempo de postar por aqui. Então aproveitando que estou fazendo uma super atualização no blog, vamos resenhar esse também!!
Ganhei esse livro da minha chefe, que estava dando alguns livros dela embora. E adorei! Que tal mergulhar um pouquinho em outra cultura comigo?
Uma visão geral:
Acompanhando a estadia da jornalista Asne Seierstad na casa de uma família afegã, podemos ver a realidade do país de um modo que nenhum turista consegue captar. Mostrando o dia a dia da família e todos os aspectos de uma cultura completamente diferente da sua, a jornalista mostra a todos os seus leitores as diferenças entre as famílias que vivem lá e os seus costumes, incluindo uma descrição realista dos homens e mulheres que a cercaram nos três meses em que viveu junto de um livreiro de Cabul.
Um comentário:
Ler esse livro me fez ter um choque de realidade que me fez repensar sobre muitas certezas na minha vida. Ver uma realidade completamente diferente que, apesar de termos contato quase diariamente nas notícias da tv ou da internet, é completamente diferente daquilo que estamos acostumados a ver fez com que eu revesse os meus conceitos não somente sobre o país, o seu povo e a sua cultura, mas também sobre onde vivo e como foi a minha vida até então.
Ver a diferença da vida das mulheres de lá e ter contato com diferentes visões que elas mesmo têm da sua realidade me fez agradecer a minha liberdade como mulher e pensar como seria se eu tivesse nascido lá. É um choque cultural bastante grande, já que entramos com a autora no dia a dia cheio de guerras, regras rígidas e imposições que muitas vezes nos parecem brutais mas que para eles, muitas vezes é considerado normal.
Adorei como a autora apresentou essa cultura sem nenhum julgamento, somente mostrando aos seus leitores a realidade que ela viu e vivenciou, e deixando livre àqueles que leem o julgamento (ou não) daquilo que ela descreve. Gostei bastante do livro e adorei saber um pouco mais sobre uma realidade completamente diferente da minha, para poder pensar e refletir sobre todas as outras culturas que o nosso mundo tem.
Um surto pessoal:
Ver a diferença da vida das mulheres de lá e ter contato com diferentes visões que elas mesmo têm da sua realidade me fez agradecer a minha liberdade como mulher e pensar como seria se eu tivesse nascido lá. É um choque cultural bastante grande, já que entramos com a autora no dia a dia cheio de guerras, regras rígidas e imposições que muitas vezes nos parecem brutais mas que para eles, muitas vezes é considerado normal.
Adorei como a autora apresentou essa cultura sem nenhum julgamento, somente mostrando aos seus leitores a realidade que ela viu e vivenciou, e deixando livre àqueles que leem o julgamento (ou não) daquilo que ela descreve. Gostei bastante do livro e adorei saber um pouco mais sobre uma realidade completamente diferente da minha, para poder pensar e refletir sobre todas as outras culturas que o nosso mundo tem.
Um surto pessoal:
O livro inteiro acho que é um surto pessoal para mim. Ver de novo a realidade de mulheres que não podem estudar, não podem mostrar seus rostos, ou nem mesmo escolher com quem irão casar é um choque. É estranho pensar nessa realidade, dado que meus pais sempre me influenciaram a ler e a estudar para ter independência, e não depender de homem nenhum na vida. É incrível também ver que a procura pela independência muitas vezes se torna uma exceção, e isso não é algo ruim. É outra cultura. É outro país. São outros costumes.
0 comentários:
Postar um comentário