terça-feira, 26 de julho de 2016

O design gráfico brasileiro Anos 60 (Chico Homem de Melo)



Ganhei esse livro da minha irmã, que foi em um bazar da editora cosac naify que teve lá em São Paulo (antes de ela fechar e acabar com as minhas esperanças de um dia trabalhar lá) e trouxe esse e mais um livro de design para mim. Achei ele incrível não só pelo conteúdo, mas também por toda a diagramação e a arte imposta nele. Então... vamos resenhar!

Uma visão geral:

Transcorrendo sobre as produções e mudanças do design gráfico brasileiro durante a década de 60, este livro já começa com um resumo pictórico sobre as principais produções ano a ano. Trazendo as principais produções do design gráfico da década de 60 de maneira verbal e visual, o livro da cosac e naify mostra mais uma vez para que a editora veio. De forma simples mas bem elaborada, o livro traz um estudo mais aprofundado sobre a década e as produções do período sem deixar que o livro torne-se só mais um livro de conteúdo na estante.

Um comentário:
Esse é um daqueles livros de conteúdo que fogem do padrão. É aquele tipo de livro que você lê sobre um assunto e vai aprendendo mais sobre sem nem mesmo perceber que não está lendo só por hobbie ou para se distrair em um dia chato. O conteúdo dele é bastante completo, e as imagens que acompanham o texto são perfeitas para entender melhor como as produções da década de 60 foram se alterando e como os aconrecimentos da época (que não foram poucos) influenciaram essas mudanças.
Achei a leitura dele bem fácil, principalmente comparada à leitura de muitos outros livros da area que trazem uma explicação um pouquinho complexa que nos faz ter de ler o mesmo parágrafo umas três vezes antes de realmente entender e guardar a informação. Além disso, achei ele uma ÓTIMA fonte de referências visuais para quem está na area, já que traz muitos dos trabalhos do período junto de uma análise aprofundada dos ''porquês'' das coisas serem como são. Recomendo bastante para quem gosta ou trabalha na area ou para presentear alguém!

Um surto pessoal:

Meu surto pessoal da vez vai para a capa do livro, que é simplesmente genial. Produzindo um livro de capa mole, com a capa minimalista com letras pretas em um fundo rosa, a editora surpreende ao colocar uma jacket das próprias páginas internas do livro antes de serem cortadas e uma etiqueta na lateral que identifica o livro na prateleira. Simplesmente genial, já que os livros são todos diferentes entre si, e trazem exatamente aquilo que ele tem em seu miolo na capa. Sim, é um surto pessoal que só quem trabalha/se interessa na area pode entender completamente e sentir o mesmo... Mas é um surto pessoal que todos deveriam ter por conta dessa genialidade simples que fez toda a diferença.

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