quarta-feira, 3 de agosto de 2016

Linha do Tempo do Design Gráfico no Brasil (Chico Homem de Melo)


Quase comprei esse livro em uma promoção da editora Cosac Naify. QUASE. Mas no fim comprei um outro livro de design gráfico no mundo em geral, já que o orçamento não permitiu comprar os dois. Se arrependimento matasse, eu estaria escrevendo essa resenha do além. Vamos comentar um pouquinho mais sobre o meu arrependimento....
Uma visão geral:

Utilizando a combinação de um texto muito bem escrito e imagens muito bem selecionadas, o livro de Chico Homem de Melo traz um panorama detalhado sobre a evolução do design gráfico brasileiro de década à década. Trazendo um resumo no início de cada capítulo e uma explanação muito mais detalhada dentro de cada um, o livro é uma ótima referência textual e visual para qualquer pessoa que trabalhe na área ou se interesse pelo assunto e queira estudar um pouco mais. Trazendo informações do design gráfico brasileiro e suas mudanças do século XIX ao fim do século XX, o livro tem mais de 1600 imagens e 10 capítulos sensacionais que retratam perfeitamente cada década de produção.

Um comentário:
Esse é um dos livros que eu li mais rápido, se não for o primeiro da lista. Ele é apelidado como a ''bíblia do design'' pelo pessoal da minha sala de pós graduação por ser gigantesco e bem pesado. Mas por incrível que pareça, li todas as 744 páginas em menos de 3 semanas (e eu estou trabalhando 8 horas por dia e tenho pós graduação aos sábados o dia todo hein?). Para mim, essa foi uma leitura recorde. E eu nem estava tentando ler ele rápido, mas mergulhei tanto e me apaixonei tanto pelo livro que acabei terminando ele muito mais rápido do que eu imaginava! Além de ser uma leitura fácil (apesar de ser um livro de estudo) e ter muitas imagens que auxiliam como referência visual daquilo que é falado, o livro também conta com uma diagramação incrível que eu simplesmente amei!

Uma citação:

O resultado pode ser entendido como um dos momentos mais férteis do diálogo entre artes visuais e design no Brasil.” Pg. 390

Um surto pessoal:
Meu surto pessoal, como na maior parte dos livros da cosac naify, vai para a diagramação do livro. Não só a diagramação aliás, mas para o livro como objeto em si. É aquele tipo de objeto de desejo que a minha alma de designer está chorando por não ter comprado (e gastado o dinheiro que eu não tenho). As aberturas de capítulo são fluorescentes e contam com a dobra para identificação da década que é falada. Além disso, o jacket da capa é simplesmente incrível, podendo ser usada tanto de um lado quanto do outro. e com variações de estampas que deixa qualquer um da área de criação doido! (Acho que dá para ver na foto que eu coloquei para a postagem né?) Cosac e naify é aquela editora que... Sem palavras! É FODA.

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