Quase comprei esse livro em uma promoção da editora Cosac Naify. QUASE. Mas no fim comprei um outro livro de design gráfico no mundo em geral, já que o orçamento não permitiu comprar os dois. Se arrependimento matasse, eu estaria escrevendo essa resenha do além. Vamos comentar um pouquinho mais sobre o meu arrependimento....
Uma visão geral:
Utilizando a combinação de um texto muito bem escrito e imagens muito bem selecionadas, o livro de Chico Homem de Melo traz um panorama detalhado sobre a evolução do design gráfico brasileiro de década à década. Trazendo um resumo no início de cada capítulo e uma explanação muito mais detalhada dentro de cada um, o livro é uma ótima referência textual e visual para qualquer pessoa que trabalhe na área ou se interesse pelo assunto e queira estudar um pouco mais. Trazendo informações do design gráfico brasileiro e suas mudanças do século XIX ao fim do século XX, o livro tem mais de 1600 imagens e 10 capítulos sensacionais que retratam perfeitamente cada década de produção.
Um comentário:
Esse é um dos livros que eu li mais rápido, se não for o primeiro da lista. Ele é apelidado como a ''bíblia do design'' pelo pessoal da minha sala de pós graduação por ser gigantesco e bem pesado. Mas por incrível que pareça, li todas as 744 páginas em menos de 3 semanas (e eu estou trabalhando 8 horas por dia e tenho pós graduação aos sábados o dia todo hein?). Para mim, essa foi uma leitura recorde. E eu nem estava tentando ler ele rápido, mas mergulhei tanto e me apaixonei tanto pelo livro que acabei terminando ele muito mais rápido do que eu imaginava! Além de ser uma leitura fácil (apesar de ser um livro de estudo) e ter muitas imagens que auxiliam como referência visual daquilo que é falado, o livro também conta com uma diagramação incrível que eu simplesmente amei!
Uma citação:
“O resultado pode ser entendido como um dos momentos mais férteis do diálogo entre artes visuais e design no Brasil.” Pg. 390
Um surto pessoal:
Meu surto pessoal, como na maior parte dos livros da cosac naify, vai para a diagramação do livro. Não só a diagramação aliás, mas para o livro como objeto em si. É aquele tipo de objeto de desejo que a minha alma de designer está chorando por não ter comprado (e gastado o dinheiro que eu não tenho). As aberturas de capítulo são fluorescentes e contam com a dobra para identificação da década que é falada. Além disso, o jacket da capa é simplesmente incrível, podendo ser usada tanto de um lado quanto do outro. e com variações de estampas que deixa qualquer um da área de criação doido! (Acho que dá para ver na foto que eu coloquei para a postagem né?) Cosac e naify é aquela editora que... Sem palavras! É FODA.
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