domingo, 20 de maio de 2012

Um homem de sorte (Nicholas Sparks)


Bom, essa vai ser a minha primeira postagem de verdade, falando do livro que eu acabei de ler ontem.

Nicholas Sparks é um dos meus autores favoritos, então ele provavelmente vai aparecer bastante por aqui. Já li vários livros dele, e até agora não deixei de gostar de nenhum deles. Aliás, eu me apaixonei por todos. E sei que vou reler todos várias vezes antes de me cansar. Se é que eu vou me cansar um dia né!

Esse livro eu ganhei de aniversário, da minha amiga Gabi. Gostei muito da escolha dela, e apesar de ter me enrolado pra terminar a leitura, eu gostei MUITO do livro. Mas parando de enrolar, vou começar a falar do livro em si.


Uma visão geral:
Um homem de sorte, do Nicholas Sparks, é um livro de romance, assim como todos os outros do autor. Conta a história de um soldado chamado Thibault que, em meio a guerra, encontra uma fotografia de uma mulher vai atrás dela após voltar da guerra em busca da razão por trás de tudo. A história é contada em terceira pessoa, e é apresentada em capítulos que variam entre três personagens, sendo Thibault, Beth e Clayton. A história desses três personagens é apresentada gradualmente ao passar das páginas, e o entrelaçamento de suas vidas vai sendo contado pelos três pontos de vista diferentes que foram muito bem criados pelo autor.

Uma citação:
"(...) Beth percebeu uma verdade bem simples: às vezes as coisas mais ordinárias podem transformar-se em extraordinárias, simplesmente se realizadas pelas pessoas certas." (pág. 192)

Um comentário:
Gostei bastante do livro, principalmente do modo como a história foi sendo contada aos poucos. Existem muitos fatos interligados na história, o que torna a leitura bem interessante durante todo o livro. O final é agonizante, e eu senti meu coração disparado enquanto engolia todas as palavras dos últimos capítulos. Apesar disso - ou por causa disso - eu gostei bastante do final, porque mesmo que ele dê aquela sensação de quero-mais, não é algo que se torna obrigatória uma continuidade.
Uma coisa que eu achei muito interessante (e sempre acho, nos livros do autor) é a forma como a história dos personagens vai sendo contada aos poucos, em meio da narração, trazendo os pontos importantes da vida deles que fará toda a diferença no entendimento final. A presença de pequenos fatos durante toda a narração que depois são usados para levar à conclusão também é algo que me chama a atenção, porque faz com que tenhamos que prestar atenção nos mínimos detalhes e tentemos descobrir o que acontecerá depois. A expectativa que as ações dos personagens traz e a curiosidade do que vem depois faz com que a leitura torne-se contínua, e eu mal podia deixar o livro de lado (tanto que li ele quase todo em um dia só).
Achei o começo um pouco parado, mas logo o livro se torna impossível de largar. É um livro que eu recomendaria a qualquer um que me pedisse uma opinião, e é mais um da coleção do autor que eu tenho certeza de que vou reler mais de uma vez.

Um surto pessoal: (Para depois da leitura - contém spoilers leves)
Eu quase tive um troço com o final. Parecia que era eu quem estava vivenciando aquela situação tensa, e eu não consegui parar de ler até saber o final daquele último momento. Meu coração disparou completamente, e eu prendi a respiração enquanto lia quase como se eu pudesse me afogar também. Quando a cena terminou, eu fiquei chocada. Não acreditava nas insinuações que o autor deixou no ar, e quase tive medo de virar a página e continuar a ler. Com medo do que viria depois, tive que fazer uma pequena pausa para respirar fundo e aí então ir descobrir o que tinha acontecido afinal.
Fiquei desacreditada no começo do último capítulo, e só fui respirar aliviada no final. Quando terminei de ler, virei a página procurando por mais, mas não tinha nada lá. Triste, mas perfeito. A história terminou exatamente onde tinha que terminar, deixando aquela sensação de quero mais mas respeitando o limite do final feliz.
Depois, parando para pensar, percebi que aquele foi o ponto perfeito para parar de escrever. Se ele tivesse escrito mais, talvez o final não tivesse ficado tão bom como ficou como ele escreveu. Nicholas Sparks é um gênio! Queria poder conhecer ele um dia e tentar entender como é que ele consegue criar tantos livros bons. Mas isso é uma outra história...

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